13 de outubro de 2004

Ausências...

A ausência da alma, de nós, de um mundo que achamos possuir ou persistir, faz-nos ser o que somos diariamente, faz-nos mudar, renascer, crescer, viver.
A ausência que se força para que se entenda e se compreenda aquele ser que chamamos de “eu”…
Eu quero estar sozinha… eu quero compreender, conhecer, entender.
E na ilusão de uma solidão criada procuram-se as respostas que não chegam nunca, ou demoram, lentas, cansadas.
E no meio da multidão, no meio dos gritos, no meio dos empurrões e de todas as vozes que não nos ouvem, encontramos a resposta e encontramo-nos…
Ah… afinal era isto e esta sou eu… simples…