28 de novembro de 2004

rascunho.

Recordar o deslumbramento do empilhar repentino de corpos cinzentos, de timbre metalífero, no ilusionista íman, que de feitiço lhe sorvia o interesse pela metafísica e pela angústia de um desgosto esgotado pelo tempo. E ali, protegido, também ele era matéria de atracção, regulada num metacismo furioso, que todavia, decorridas umas horas, se alheava da física daquele encantamento e regressava ao enredo sofrido de um espírito imperfeito e frangível, que aprendera a recordar e que descobrira o truque para se deixar levar lentamente. Segurança na ideia de abstracção que lhe assegura um regresso. Um volver magnetizado, por reminiscências de infância, de principio, onde tudo é estéril e inofensivo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigada pela visita. Tb andei por aqui e gostei do que li.

hfm
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