19 de maio de 2008

somos tão simples

sábado é sempre aquele único dia do fim-de-semana em que se pode aproveitar o tempo para sair e para descansar a alma de uma Lisboa sedutoramente bipolar.
Porto brandão está mesmo aqui ao lado ou mesmo aqui ao meu lado. Nem é um lugar especialmente bonito, a viagem é que vale a pena. Deixa-se o carro em belém, pagam-se os €2 de ida e volta, apanha-se o barco e aproveita-se aquela viagem que parece estupidamente curta para quem não tem a pressa de ir trabalhar.
Há o vento do costume, houve com sorte o sol agora raro em tempo de primavera, há a vista, se nos virarmos de costas, da louca Lisboa que parece tão serena. Parece impossível nessa viagem não sentir que Lisboa pertence, a cada um que a vê.

Lá, em Porto Brandão aproveita-se a tipicidade de comer umas ameijoas e beber uma imperial.
à vinda, vemos Lisboa a aproximar-se e sentimos a falta de a ver mais vezes, ao longe.

se pagarmos €4 pelos bilhetes é bom sinal, Lisboa prefere ser vista assim, ser criticada e admirada, tudo vezes dois.

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