Dá um medo.
Um daqueles medos que não se sente na realidade, em que não se pensa, mas que está continuamente presente. Dá um medo estranho. Daqueles em que a vontade é sempre maior e os passos são sempre gigantes porque esse medo, está lá e porque esse medo quase não existe perante a urgência. A urgência de ir é sempre maior. Sempre grande.
E há uma vontade permanente de chegar a um qualquer lugar. Quero lá chegar. Não sei onde. Sei porquê. Apesar do medo.
E depois, às vezes, é nada o chegar. Porque a vontade é maior que o destino. O destino às vezes é nada, algumas vezes. Outras vezes o caminho é tão fácil perante o imenso chegar.
Já cá estou. E agora? O que faço agora? Fico? Só? Quieta, imóvel. Avanço mais, espero. Gozo?
Dá um medo o consolo. Parece que tudo se perde quando alcançado. Parece que tudo se reinventa e a vida começa outra vez. O chegar nunca é único, isolado.
É constante. Quero chegar. Quero chegar.
E se chego, a ideia repete-se e repete-se a vida.
4 comentários:
Olá!
Se gostas de cinema vem visitar-nos em
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todos os dias falamos de um filme diferente
Paula e Rui Lima
Olá,
“A paciência tem mais poder do que a força”. Não meça um ser humano pelo seu poder político e financeiro. Meça-o pela grandeza dos seus sonhos e pela paciência em os executar.
Frase de Plutarco,
ConceiçãoB
Uma boa semana
http://amanhecer-palavrasousadas.blogspot.com
Como te compreendo! :)
Parabéns pelo blog... tem um lay out fantastico!
Bjs
E é dessas (e por essas) repetições que se vive!
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