É só um cão.
Se um cão pudesse ser só isso.
E de repente amamos os cães como se amam as pessoas e só quem tem, sabe o que é isto de amar os cães.
E eles estão ali, com uma estranha importância e uma fingida indiferença. Fingimos que não são assim tão importantes e sentimos a sua falta ao final do dia.
Nem sequer era o meu cão.
E depois chora-se.
Este é o meu tributo a este e a todos os outros cães e a quem ama os cães sem medo de chorar quando eles desaparecem.
Afinal não era só um cão, era o Óscar.
12 de Setembro de 19997 - 4 de Fevereiro de 2009
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