É como andar debaixo de água estar ali sem ar como se um peso quisesse o nosso lá em baixo a tocar na areia, em tangente como se faltasse o sopro e a brisa e o vento e a corrente como se fosse fácil fechar os olhos ficar. na areia. tocar-lhe e ser também o pó.
30 de julho de 2009
Caos Calmo
O entusiasmo não me deixou esperar pelo fim para divulgar este livro.
Bastaram-me até agora os primeiros dois capítulos para me apetecer precipitar até ao fim.
Sandro Veronesi é o autor do livro (que se transformou em filme) e que escreve de uma forma incrivelmente irónica e crua sobre a confrontação com a morte.
Fala de adaptações, da tentação do consumismo sem se prender às convenções modernas, a ambição e a luta contra a ambição desmedida.
A sua escrita é incrível, invejável e é daqueles livros que se quer ler de rajada e que se tem pena quando tem que se deixar o livro para depois.
A morte da mulher, enquanto Pietro Paladinni, o protagonista do livro, salva uma mulher na praia é o mote para uma onda de sofrimento, procura de entendimento, o afastar da dor, a normalidade e o afastamento.
O Livro, conquistou o prémio Mediterranée para melhor romance estrangeiro em 2008.
Quando o terminar despejo o resto de sentimentos que este livro já me fez sentir.
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