É como andar debaixo de água
estar ali sem ar
como se um peso quisesse o nosso lá em baixo
a tocar na areia, em tangente
como se faltasse o sopro e a brisa
e o vento e a corrente
como se fosse fácil fechar os olhos
ficar. na areia.
tocar-lhe e ser também o pó.
23 de agosto de 2004
A nossa noite...
Para me deitar contigo, perco-me de mim e sou depois o teu sono, o teu respirar e deixo-me esquecida e perdida na noite que não sabe ser só minha, que não me conhece só a mim, e que necessita sempre de nós, para se ser, para escurecer…
2 comentários:
Belo. Esse é daqueles que dá vontade de assinar embaixo. Ou de dizer só: idem.
Daqui, do outro lado do mar. ;)
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Lindona vc!
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