Às vezes dói-me a alma, o coração. E são feridas que sinto como se caísse pesada num chão calejado…
E dói-me como uma chaga que custa a desvanecer e a perder-se na pele e no corpo e no tempo, como a doença que acompanha uma vida, um momento. Um instante que chega para magoar.
E não há cura para a dor da alma. E o coração não se preenche sozinho, não aquece nem ganha cor por si mesmo…
Estou doente. E a minha ferida não sabe sarar, não consegue, e a minha alma esqueceu-se de percorrer sozinha a cura e a vida.
E o desespero, a angústia, o medo, a confusão, alimentam a melancolia da alma triste e tão imensas vezes sozinha. Com medo de se acamar sozinha, fria… numa só almofada, de um só lado da cama…
5 comentários:
Nunca estamos sózinhos!
Pensar isso é claudicar.
Pior é que, nessas horas, pouco há a faer senão tentar dormir.
É uma dor que nos causa uma sensação de impotência, mas julgo que nunca devemos desistir de a combater. Eu procuro sempre não deixar que se dê um nó no meu peito e quando nada posso fazer para o evitar, choro sozinha e depois procuro um amigo, uma estrela. Há sempre um momento brilhante - talvez demasiado simples para que nos apercebamos dele - que nos faz sorrir e nos liberta a alma e o coração, dando-lhes uma nova dimensão dentro de nós.
Bewm sei do que falas; conheço a sensação!bjs
Olá...
http://eueaminhasombra.blogspot.com
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