5 de janeiro de 2012

o meu amigo facebook

Tinha uma espécie de costume em aqui vir.
Nunca foi um blog temático, dedicado a qualquer especificidade mas gostava dele. Gosto dele. Mas tenho-me esquecido.
E hoje, depois de me nascer uma filha, depois do ano ter avançado uma casa, depois de um verão inteiro, pensei nas saudades que me fazia este amigo e no porquê de o ter atirado para um canto, à espera, desactualizado.
Foi o facebook, por mais estranho que pareça.
O hábito de dizer o que se pensa, partilhar informações, ideias, histórias num ápice foi de repente mais atractivo e de forma tão egoísta deixei-o de parte.
Por outros motivos e noutras alturas já tinha acontecido este desvio, mas desta vez pareceu-me até que o meu ego falou mais alto porque há mais gente no facebook, os comentários são imediatos, falo para os meus amigos, alguns conhecidos e família.
Por não saber, aqui, para quem falo, se falo para alguém... deixei-me levar.
Uma das razões que me fizeram sentir saudades do meu blog na minha vida foi sentir que o facebook, apesar de amigo, é limitado. É que ninguém nos lê se mostramos mais de três linhas, ninguém quer saber de poesia nem de política nem muitas vezes de sentimentos mais profundos ou verdades interiores. E não é suposto.
Mas porque sinto saudades minhas aqui neste espaço, regresso.
E seja o que Deus quiser.

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