2 de março de 2012

Vamos Lá Então

Perceber as Mulheres... mas só um bocadinho.


Uma pessoa chega ali sempre na expectativa. As luzes apagam-se e é favor de desligar os telemóveis até que a espera pela atriz/performer/comediante que por acaso é nossa prima direita acaba e ela entra.
Foi a nossa prima direita que vi assim que entrou e sabia que sempre me fez rir pelas suas histórias maiores do que as suas verdadeiras histórias, pelo seu humor esfusiante, pelo seu estilo meio tresloucado e estridente.
Ainda antes de começar estava cheia de preconceitos maiores do que a minha vontade mas passados 5 minutos deixei-me ir e durante duas horas – atiro este número para o ar porque me pareceu rápido demais – ri-me quase até ao ponto da vergonha porque ninguém fica muito bonito a rir sem limite.
O humor é de observação, o foco são as mulheres, os homens, as mulheres e os homens. E gente que é gente identifica-se, quer queira, quer não.
Com uma graça fora de série e um realismo assustador, a nossa prima Marta toca nas sagas do dia-a-dia de um casal, casado ou não, com ou sem filhos e pela sala inteira só se vêm cotoveladas aos maridos em tom de tu és assim, isto está-me sempre a acontecer, é a fotocópia da nossa vida.
Vamos Lá Então Perceber as Mulheres, Mas Só um Bocadinho é absolutamente hilariante, com uma mensagem claríssima e dois objectivos: fazer rir e esvaziar um bocadinho o peso dos dias. Somos todos iguais e giros de se ver.

Esgotado no Cinema São Jorge.
10€

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