20 de fevereiro de 2012

re:

Há pouca coisa a dizer sobre o que se passa nestes tempos.
Quando alguém entra no elevador, meu vizinho ou num centro comercial e me diz boa tarde, eu respondo.
Quando entro numa loja e me dizem bom dia, eu respondo. Dentro do táxi, respondo; quando sou mandada parar pela polícia, repondo, até à Emel ou às Finanças respondo. Respondo sempre.
Não porque seja absolutamente educada, mas porque é assim. Faz parte dos mínimos dos mínimos.
Posto isto, tornou-se escandalosa a ausência de resposta quando enviamos um pedido de emprego. Obrigada, não estamos interessados, era o que antes recebia no meu email. Agora é silêncio. Será que mandei para o email errado? Será que recebeu?
Explico-o na minha observação sociológica altamente leiga que isto é porque o desespero é tal que a oferta é muita e eles fartaram-se de responder.
Mas se entrarem dez pessoas no elevador e as dez me disserem bom dia, hei-de responder a todos.

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