De onde vem a insegurança?
Olhamos para o nosso passado, infância, crescimento; e em geral, tudo nos parece tão alegre, tão perfeito.
Os pormenores que nos transformaram surgem quando menos se espera, com outras pessoas que não aquelas que participaram no nosso crescimento. Os nossos pontos fracos, os nossos medos…
E recordamos.
Recordamos um passado tão exacto e tão confuso.
Não fomos totalmente felizes e os obstáculos criados na vida das outras pessoas, das que tomaram conta de nós, roubaram-nos alguma da força de viver, alguma das qualidades que poderíamos ter tido.
Tudo parece realmente exemplar quando somos pequenos e nada nos sugere que um dia seremos afectados com essa felicidade que nos mentiu.
Perdemos tanto com a vida dos outros. Com os seus problemas, com os seus próprios medo e inseguranças. E hoje, somos um fragmento do que foram, e somos um pequeno espelho das suas vidas.
Custa perder os medos de menino e ganhar as forças precisas de um homem que só quer viver. Custa abandonar um passado que nunca se encontra presente, senão nos fundamentais momentos de decisão. Em que tudo nos vem à memória. Em que perdemos a genica necessária e presente no dia a dia e regressamos às fraquezas, que nem sequer são nossas, que não nasceram connosco, mas nos foram oferecidas.
A mente confunde-se.
E não somos mais adultos, somos a criança com medo…