10 de fevereiro de 2005

Saraband um filme de Ingmar Bergman

DIDIER PERON, LIBERATION
Em dez capítulos, um prólogo e um epílogo, Saraband é tanto um documentário sobre o envelhecimento dos actores fiéis do cineasta, uma síntese das suas obsessões, como um testamento outonal de um sentimentalismo árido e um gesto brusco de um cinema sem idade.

PASCAL MERIGEAU, LE NOUVEL OBSERVATEUR
Não sei se existirá um cineasta no mundo que não considere Bergman como o maior entre todos. Com Saraband o mestre apresenta a obra última, a soma de todas as somas, a obra absoluta.

FRANÇOISE MAUPIN, LE FIGAROSCOPE
É preciso ter atenção aos últimos opus dos grandes cineastas, pois são muitas vezes a quinta-essência de toda a obra. Este é o caso de Saraband, simples e luminoso, mesmo sendo o seu mote de uma lucidez devastadora.

ALAIN SPIRA, PARIS MATCH
É um grande Bergman que nos abana desde dentro e nos faz percorrer, com um inteligência e uma elegância raras, todos os recantos das nossas almas. Almas que ele faz dançar uma sarabanda.

MARIE-NOËLLE TRANCHANT, LE FIGARO
Há vinte anos que Bergman não rodava um filme e aos 86 anos ele regressa com uma obra-prima de uma beleza e uma intensidade siderantes.

3 comentários:

mfc disse...

Vi grande parte sa sua filmografia.
Este ainda não.

Raddle disse...

Gracias por recordarnos que Bergman sigue ahi. En unos tiempos en los que la banalidad es la pauta, es de agradecer algo nuevo de este autor. (Siento no poder escribir en tu lengua). Un saludo.

augustoM disse...

Igmar Bergman é o cineasta por excelência dos sentimentos. Ele filma os seus personagens por dentro.
Um abraço. Augusto