23 de janeiro de 2007

na areia e no mar

Dentro do mar.
Sai de dentro do mar, meu amor.
Larga as ondas e vai.
Ri-te mais alto e larga-te nos grãos sem queixume. Quem é o meu amor?
Mais ri-te e ri-te outra vez.
Deita-te agora sem gostares do que te aperta a alma por detrás das costas. São só os miúdos, os grãos de areia. Se te levantares talvez eles fiquem.
Vai a correr para ver o que acontece.
Tens graça a correr mas não corras para o mar. Deixa-te ficar aí porque também a areia te aquece. O mar vai e se te levar, nunca mais volta. Quer também o teu riso. Como eu.
Senta-te aí e fica. Deixa-te ficar. Enterra as mãos na areia e brinca.

1 comentário:

Bruno Pereira disse...

na areia e no mar...transborda amor

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