4 de janeiro de 2008

Deixei-me ir sem te levar comigo
Fácil. Caminhar sem peso
e de mãos a abanar
e esperar que voltes
já sem noção de tempo
nem de mim.
Há tantos e tantas mãos,
tantos sofreres e risos
que se ouvem ao longe.
Histéricos
sofridos.
Há por aí almas e cantares
há nos lugares mais à vista
transparências
e desembaraços.
há nas linhas da frente
os corajosos e os atrevidos
os tímidos que se desprendem
os altos e destemidos.

Já não sei quem quis quem.

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