4 de janeiro de 2010

2010

Chegou 2010.
No fundo pouco muda para além da obrigação moral e inconsciente de criar resoluções.
"Este ano, vou tratar de mim, vou para o ginásio, emagrecer 5 quilos, vou fazer mais abdominais e vou estar impecável para o Verão. Vou viajar mais e visitar mais museus, vou conhecer melhor o meu país, vou ligar mais à família, vou ter um filho, vou fazer mais amor sem ser para tentar ter um filho, vou separar melhor o trabalho da vida pessoal, vou estar mais atenta, vou ligar mais aos meus pais, vou combinar programas com os irmãos, vou ter mais tempo para os amigos, talvez troque de carro".
É assim, que por itens se escrevem as intenções que não combinam entre si e que encavalitam em desejos verdadeiros e que na maior parte da vezes são verdadeiramente impossíveis aquando juntos.
"Este ano, quero ser feliz". Talvez seja mais realista pedir assim, generalidades.
Mas no papel, e acho bem, escrevem-se os desejos para um ano que poderá não trazer nada de novo. É só mais um ano.
Que seja bom. É pedir muito?

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