17 de outubro de 2006

Não me prendas amor
que não amo
Não fixes amarras em mim
que desato
sem pensar
Não me prendas amor
no que não tenho
e que tu queres
agarrar, aprisionar
Não te prendas
em falsas coisas
falsas promessas
sonhos falsos
realidades fictícias.
Não te prendas amor
ao que te minto
ao que imaginas
Não te prendas amor
ao que queres que seja
e que veja
ao que não sinto
Não te prendas amor
se te chamo
porque te chamo
e só te chamo.
Não te prendas ainda amor
porque te quero
te desejo
te imagino
mas não te amo.

3 comentários:

Anónimo disse...

Escreves bem e em discurso mto directo...
Não sei porquê mas este blog suscitou-me desejo de deixar resposta...

Se quiseres procura no meu blog dois posts... 1 primeiro recente" Galochas azuis" e um segundo no arquivo de setembro 2006 o post "amor e afectos"

Achei giro por serem bastante antagónicos e ao mesmo tempo tão próximos do que aqui vem escrito...

intruso disse...

não me prendo ao que não sinto...
prendo-me ao que julgo sentir...
não me prendem ao que querem que sinta...

intruso disse...

...deixo-me prender, apesar dos avisos