7 de julho de 2008

sem título

Daqui a nada chamo-te.
Gritas alto pelo meu nome?
Sim, bem alto o teu nome.
Daqui a nada, já sem voz
puxo-te até mim
e lembro-me de nós
quando nos queríamos
por perto.
Só nós?
Mais perto, sempre.
Ainda somos assim.
Daqui a nada já te sei
há um sinal atrás,
na perna,
há um punhado de cabelo
que decide ser rebelde
ao cair do dia.
Fazes-me rir.
Daqui a nada chega um quase
podemos ser um
Assusta-te isso?
Que te queira asism?
Daqui a nada, quero ser livre
saber-te mais
chamar-te mais alto
e prender-me a ti.

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