É como andar debaixo de água
estar ali sem ar
como se um peso quisesse o nosso lá em baixo
a tocar na areia, em tangente
como se faltasse o sopro e a brisa
e o vento e a corrente
como se fosse fácil fechar os olhos
ficar. na areia.
tocar-lhe e ser também o pó.
7 de junho de 2010
hoje sentei-me ao lado de um cego. nunca me senti tão invisível. nunca tive tanta noção de mim.
1 comentário:
Anónimo
disse...
também escrevi sobre cegos... no meu caso, sobre cegas... gostei das vossas palavras.
1 comentário:
também escrevi sobre cegos... no meu caso, sobre cegas... gostei das vossas palavras.
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